terça-feira, 11 de junho de 2013

Pesquisa em Barcelos - Fase 2

Bom dia AMADOS

Você tem feito parte do Projeto Fronteiras, de alguma forma, seja orando, sustentando ou indo junto conosco pessoalmente. No ano passado iniciamos essa pesquisa e agora estamos já começando a colher alguns frutos e plantando novas sementes. O Senhor está multiplicando esta obra.

Ao divulgar o resultado da pesquisa pelo Rio Negro, alguns irmãos, líderes da Igreja Presbiteriana de Manaus, se sentiram desafiados a irem mais longe em seu avanço missionário. Na semana que vem faremos uma viagem de pesquisa mais aprofundada visitando vários rios E COMUNIDADES que identificamos como NÃO-ALCANÇADOS na pesquisa do ano passado. O intuito é identificar pessoalmente a abertura deles ao evangelho, a fim de direcionar as viagens com os barcos missionários da IPM (Ig. Presbiteriana de Manaus), bem como estabelecer novas áreas de atuação missionária. Veja o planejamento abaixo. Barcelos fica a 400km a noroeste de Manaus, subindo o Rio Negro. É o maior município do Amazonas (maior que o estado de Santa Catarina) e com uma das menores densidades demográficas do Brasil. No entanto, mais de 70% das pessoas que vivem no interior deste município não sabem a respeito de Cristo.

E esse é exatamente o propósito final do Projeto Fronteiras, identificar as áreas e mobilizar a igreja, para que ela seja mais eficaz em alcançar a Amazônia.

Estejam orando por nós, para que o Senhor nos guie para os lugares certos. Já fiz outras viagens assim, e a direção do Senhor é muito importante nessa hora. Divulgue esse projeto, para que mais igrejas e pessoas possa fazer parte disto, pois a obra ainda é muito grande. Agradeça a Deus pelo suprimento dos recursos para custearmos essas viagens para mobilizar a igreja.

JUNTOS NA CAUSA DO MESTRE

Viagem de Pesquisa pelo rio Amazonas


Retornei para casa no sábado, dia 11 de maio
 as 17h, após 7 dias de viagem pelos 10 municípios do BAIXO AMAZONAS:

Urucurituba
Maués
Boa Vista do Ramos
Barreirinha
Parintins
Nhamundá
Urucará
São Sebastião do Uatumã
Itapiranga
Silves

Foram mais de 800km em cerca de 6 horas de voo no total.

Foram mais de 40 entrevistas entre pastores, obreiros, missionários e crentes. Felizmente, Asas de Socorro disponibilizou um piloto para cuidar de toda parte do vôo, o Missionário Nivaldo foi uma grande bênção na minha vida e no Projeto Fronteiras na semana passada. Se eu tivesse que fazer tudo sozinho, certamente não teria cumprido o cronograma no prazo disponível.
É uma pena que vocês não puderam me acompanhar, pois foi uma experiência tremendamente rica, cheia de conversas, aprendizados e descobertas sobre o Reino de Deus no interior da selva. Alguns dos quais eu desejo compartilhar no futuro.

No momento estou me dedicando a compilar os relatórios dos 10 municípios. Como já era de esperar, está dando muito mais trabalho do que imaginava. Vou demorar mais de 2 meses para conseguir compilar tudo, pois a agenda de Asas de Socorro está lotada nos próximos 60 dias e não terei muito tempo disponível para isso.

Entrevistei mais de 40 pastores e obreiros destas cidades, comprometidos com a missão de alcançar as comunidades no interior, isoladas no meio da floresta. Alguns aprendizados:
1. A tarefa de evangelização nas comunidades isoladas é maior do que se imaginava.
2. O custo (tanto pessoal quanto economico) para evangelizar estas comunidades também é maior do que se imaginava.
3. O desconhecimento e descaso da igreja brasileira sobre a realidade amazônica também é maior do que se imaginava. Tem mais estrangeiros investindo em missões do que os próprios brasileiros.
4. A necessidade de desenvolver parcerias eficazes para alcançar os não-alcançados na amazônia é maior do que se imaginava.

Cerca de apenas 30% das comunidades isoladas no interior da selva, já tem informação a respeito do evangelho de Jesus Cristo. Falava-se de 50%, mas de fato, essa estatística não condiz com a realidade.

Quem vai conosco, pregar o evangelho a estas pessoas? Quem vai levar o amor de Cristo até eles se não for a igreja? E por que ainda tem que ser a igreja estrangeira? Por que não a igreja brasileira?