terça-feira, 11 de junho de 2013
Viagem de Pesquisa pelo rio Amazonas
Retornei para casa no sábado, dia 11 de maio
as 17h, após 7 dias de viagem pelos 10 municípios do BAIXO AMAZONAS:
Urucurituba
Maués
Boa Vista do Ramos
Barreirinha
Parintins
Nhamundá
Urucará
São Sebastião do Uatumã
Itapiranga
Silves
Foram mais de 800km em cerca de 6 horas de voo no total.
Foram mais de 40 entrevistas entre pastores, obreiros, missionários e crentes. Felizmente, Asas de Socorro disponibilizou um piloto para cuidar de toda parte do vôo, o Missionário Nivaldo foi uma grande bênção na minha vida e no Projeto Fronteiras na semana passada. Se eu tivesse que fazer tudo sozinho, certamente não teria cumprido o cronograma no prazo disponível.
É uma pena que vocês não puderam me acompanhar, pois foi uma experiência tremendamente rica, cheia de conversas, aprendizados e descobertas sobre o Reino de Deus no interior da selva. Alguns dos quais eu desejo compartilhar no futuro.
No momento estou me dedicando a compilar os relatórios dos 10 municípios. Como já era de esperar, está dando muito mais trabalho do que imaginava. Vou demorar mais de 2 meses para conseguir compilar tudo, pois a agenda de Asas de Socorro está lotada nos próximos 60 dias e não terei muito tempo disponível para isso.
Entrevistei mais de 40 pastores e obreiros destas cidades, comprometidos com a missão de alcançar as comunidades no interior, isoladas no meio da floresta. Alguns aprendizados:
1. A tarefa de evangelização nas comunidades isoladas é maior do que se imaginava.
2. O custo (tanto pessoal quanto economico) para evangelizar estas comunidades também é maior do que se imaginava.
3. O desconhecimento e descaso da igreja brasileira sobre a realidade amazônica também é maior do que se imaginava. Tem mais estrangeiros investindo em missões do que os próprios brasileiros.
4. A necessidade de desenvolver parcerias eficazes para alcançar os não-alcançados na amazônia é maior do que se imaginava.
Cerca de apenas 30% das comunidades isoladas no interior da selva, já tem informação a respeito do evangelho de Jesus Cristo. Falava-se de 50%, mas de fato, essa estatística não condiz com a realidade.
Quem vai conosco, pregar o evangelho a estas pessoas? Quem vai levar o amor de Cristo até eles se não for a igreja? E por que ainda tem que ser a igreja estrangeira? Por que não a igreja brasileira?
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Marcio, alegro-me muito que tenhas tido a oportunidade de fazer esta etapa da pesquisa e obtido informações tão ricas e estratégicas para o avanço da igreja no norte do Brasil, e para mobilização da Igreja brasileira. Abraço fraterno.
ResponderExcluirRoberto R. Welzel - IEL Toledo-PR